Que Venha A Morte

Que venha a morte,
A morte como um desatino.
Ela que se entregue
Como senha de um destino!

Que venha a morte,
Como destino de uma guerra.
Que se marque fronteiras
E que se desenhe mais uma terra!

Que venha a morte,
Anunciada por mais um clamor.
Que se grite e que se odeie
Daqueles que só têm dor!

Que venha a morte
Como desespero de uma…
Sorte!

No Sonho


No triste penar dos dias
Entrego-me à loucura de sonhar.
Vejo a luminosidade da minha alma,
À espera de um dia se entregar!

Recolho pedaços de alento
Na espera fugaz da entrega.
Traço cada rota do meu caminho
Longe de acabar a minha espera!

Em dias nostálgicos
Com pedaços de sonho
Entrego-me a ti…
E em pedaços de realidade
Nada se transforma para mim!

Perco-me


Procuro os teus lábios ardentes
E perco-me na noite escura
Vejo-te em cada sonho
A percorrer a minha loucura

Perco-me na tua boca
Fervilho por esse beijo
Sinto-me completo em ti
E a alma bela desse desejo

Perco-me nas curvas do teu corpo
Sinto o toque de se ser feliz
A palavra amantes faz sentido
Quando respeitamos o coração…
No qu’ele diz!

Ainda Não Sei...


Não sei que vontade é esta de escrever,
Não sei que vontade é esta de te ler,
Não sei que vontade tenho em mim...
Se a minha vontade é de te ter!

Rasgo mais um pensamento,
Tiro mais uma ideia!
Vivo da vontade de ser...
E de me perder nesta aldeia!

Que cantiga doce...
Doce voz do rouxinol
E nestas palavras serei um guia
Serei o vosso farol!