Soneto XLIV


Sabrás que no te amo y que te amo
puesto que de dos modos es la vida,
la palabra es un ala del silencio,
el fuego tiene una mitad de frío.

Yo te amo para comenzar a amarte,
para recomenzar el infinito
y para no dejar de amarte nunca:
por eso no te amo todavía.

Te amo y no te amo como si tuviera
en mis manos las llaves de la dicha
y un incierto destino desdichado.

Mi amor tiene dos vidas para amarte.
Por eso te amo cuando no te amo
y por eso te amo cuando te amo.

de Pablo Neruda

3 comentários:

Anónimo disse...

Gostei da profundidade dos poemas! Está visto que és uma pessoa bastante sensível(sem qualquer 2º significado), e isso comove-me! Também eu preciso de tocar alguém, que para mim é especial, e está por enquanto um pouco afastado! Por isso entendo o teu estado de espírito... Se todas as pessoas sentissem o amor como tu, facilitariam tudo muito mais!

Continua a ser tu... Vai em frente e nunca te envergonhes dos teus sentimentos!...

Um Feliz Natal para ti, e que o Novo Ano te traga todo o amor e felicidade do mundo!

Farol disse...

Obrigado pelas palavras sentidas...
Benvinda sejas ao meu humilde reino!

Pena ter assinado como anónimo... mas o que interessa são as palavras e os sentimentos no teu comentario!

Continuai a aparecer...

Anónimo disse...

Tenho pena mas por enquanto só poderei assinar como tal! De qualquer modo, continuarei a entrar sempre que possível no teu blog, pois gosto muito do que escreves!
Mais uma vez,
Um Feliz Natal para ti, e que o Novo Ano te traga todo o amor e felicidade do mundo!